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Sorgo  
Histórico da área é decisivo para sucesso da lavoura
Como ainda não existe no Brasil nenhum produto registrado no MAPA para a cultura, produtor deve redobrar cuidados com o manejo da lavoura
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Pedro Zuazo
08/09/2010

Conhecer o histórico da propriedade e escolher a variedade adequada são cuidados essenciais que os produtores de sorgo devem ter para prevenir e combater doenças na lavoura. Como ainda não existe, no Brasil, nenhum produto agrotóxico registrado no Ministério da Agricultura para a cultura, a orientação é que a plantação seja bem conduzida, com as técnicas de manejo recomendadas para a cultura.

De acordo com o engenheiro agrônomo Vagner Alves da Silva, da Emater Goiás, são necessários três fatores para que uma doença se estabeleça no campo: patógeno, ambiente favorável e hospedeiro suscetível. Por isso, de acordo com ele, o produtor, através de suas decisões, se torna um dos principais agentes de controle.

— É o produtor que escolhe o genótipo que vai plantar. Também é ele que faz o preparo da área de plantio, escolhe a época de semeadura, o espaçamento, a adubação a ser utilizada e os métodos de controle. Então o produtor tem muita influência sobre o sistema de plantio e sobre o controle de determinada doença — explica.

Na opinião de Vagner, é importante que o produtor tenha em mente que o controle químico é a última ferramenta que deve ser utilizada. Antes disso, o produtor deve prestar atenção em dois fatores. O primeiro é o da resistência genética, que é a maneira de combater doenças através de materiais de genótipos que tenham resistência a determinadas pragas. O outro fator é a diversificação de genótipos. É importante diversificar o máximo de genótipos dentro da propriedade, de forma a oferecer várias composições diferentes entre si. Quando nenhuma das duas opções são eficazes, os produtores geralmente lançam mão do controle químico. Mas o engenheiro agrônomo faz um alerta.

— É importante lembrar que não há nenhum produto registrado no MAPA para o controle de doenças em sorgo, por isso nenhum engenheiro pode emitir um receituário agronômico nesse sentido. O que se tem observado é que em algumas lavouras se utiliza produtos com registro para aplicação no milho, mas é uma forma errada de se proceder — diz.

A recomendação que fica para o produtor é que ele deve estar atento às nuances do material que será utilizado na lavoura e fazer a escolha de acordo com o histórico da área e das doenças observadas em safras anteriores.

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